O erro também tem valor
Bom sinal se...
O aluno é estimulado e desafiado a fazer progressos em relação a seu próprio desempenho
Sinal de alerta se...
Sinal de alerta se...
As provas e os trabalhos forem os únicos instrumentos para avaliar o desempenho dos alunos
Quem não se permite errar não se arrisca a fazer. Essa máxima expressa a importância de se valorizar a iniciativa para além do resultado obtido – um dos principais aprendizados do ser humano em toda a sua vida. É claro que o aluno precisa aprender, expandir seu conhecimento, exercitar a criatividade e, em certos casos, até a memorização. Porém, em todo esse processo deve haver espaço para a possibilidade de errar, de tentar e não acertar. Só assim a criança vai poder estudar sem medo e adquirir segurança para testar o seu aprendizado.
Essa reflexão está por trás das atuais teorias de avaliação, que há algum tempo vêm aliviando o peso das tradicionais notas de provas e de trabalhos escolares. Em algumas escolas, o calendário que no início do ano já anunciava os dias "temidos" foi substituído por "checagens" ou "controles" mais assíduos, sem data pré-marcada. São "provinhas" que acontecem como parte da rotina da classe e, por isso, encaradas com mais naturalidade – sem o estresse que até prejudica o desempenho de um aluno bempreparado.
Também são formas de avaliação mais eficazes, na medida em que diagnosticam os problemas rapidamente e não a cada dois ou três meses. Mais que isso, dão o sinal de alerta a tempo de se fazer uma recuperação e evitar uma nota baixa, tão desestimulante. Com esse sistema, o aluno presta mais atenção na aula, estuda todos os dias e não apenas nas vésperas de provas. Outra característica de uma linha pedagógica mais moderna é a avaliação pluralista, em que diversos itens se somam aos clássicos instrumentos de aferição do conhecimento. Além da prova, a nota pode ser composta também pela participação em aula, pela aplicação nas tarefas de casa ou pela cooperação com os colegas.
Nos boletins, hoje, ao lado dos conceitos (por exemplo: A, B, C, Insatisfatório), os pais já recebem informações sobre o desempenho de seus filhos em relação à sua turma e até em relação às demais classes da mesma série. Esses dados permitem saber não apenas o quanto o aluno está aprendendo, mas também o quanto a escola está ensinando. Isto é, estatisticamente, espera-se que a maioria dos estudantes esteja no patamar médio. Então, se há uma maioria de notas altas, pode ser que a exigência da escola esteja muito baixa. Ou, ao contrário, se a maioria está com notas baixas, pode ser que o professor esteja sendo muito rigoroso.
Nos sistemas que apresentam esse raio X do aprendizado, é preciso cuidado para não traumatizar o aluno com comparações. Não se trata de uma competição. Não é demais repetir: o que deve ser enfatizado pela escola e pelos pais é o "fazer", o esforço do aprendizado, o progresso do aluno em relação ao seu próprio desempenho.
Quem não se permite errar não se arrisca a fazer. Essa máxima expressa a importância de se valorizar a iniciativa para além do resultado obtido – um dos principais aprendizados do ser humano em toda a sua vida. É claro que o aluno precisa aprender, expandir seu conhecimento, exercitar a criatividade e, em certos casos, até a memorização. Porém, em todo esse processo deve haver espaço para a possibilidade de errar, de tentar e não acertar. Só assim a criança vai poder estudar sem medo e adquirir segurança para testar o seu aprendizado.
Essa reflexão está por trás das atuais teorias de avaliação, que há algum tempo vêm aliviando o peso das tradicionais notas de provas e de trabalhos escolares. Em algumas escolas, o calendário que no início do ano já anunciava os dias "temidos" foi substituído por "checagens" ou "controles" mais assíduos, sem data pré-marcada. São "provinhas" que acontecem como parte da rotina da classe e, por isso, encaradas com mais naturalidade – sem o estresse que até prejudica o desempenho de um aluno bempreparado.
Também são formas de avaliação mais eficazes, na medida em que diagnosticam os problemas rapidamente e não a cada dois ou três meses. Mais que isso, dão o sinal de alerta a tempo de se fazer uma recuperação e evitar uma nota baixa, tão desestimulante. Com esse sistema, o aluno presta mais atenção na aula, estuda todos os dias e não apenas nas vésperas de provas. Outra característica de uma linha pedagógica mais moderna é a avaliação pluralista, em que diversos itens se somam aos clássicos instrumentos de aferição do conhecimento. Além da prova, a nota pode ser composta também pela participação em aula, pela aplicação nas tarefas de casa ou pela cooperação com os colegas.
Nos boletins, hoje, ao lado dos conceitos (por exemplo: A, B, C, Insatisfatório), os pais já recebem informações sobre o desempenho de seus filhos em relação à sua turma e até em relação às demais classes da mesma série. Esses dados permitem saber não apenas o quanto o aluno está aprendendo, mas também o quanto a escola está ensinando. Isto é, estatisticamente, espera-se que a maioria dos estudantes esteja no patamar médio. Então, se há uma maioria de notas altas, pode ser que a exigência da escola esteja muito baixa. Ou, ao contrário, se a maioria está com notas baixas, pode ser que o professor esteja sendo muito rigoroso.
Nos sistemas que apresentam esse raio X do aprendizado, é preciso cuidado para não traumatizar o aluno com comparações. Não se trata de uma competição. Não é demais repetir: o que deve ser enfatizado pela escola e pelos pais é o "fazer", o esforço do aprendizado, o progresso do aluno em relação ao seu próprio desempenho.