Criança hiperativa
Desde pequeno já é inquieto. Em casa, corre daqui para lá o dia todo, sem que nada o detenha, nem sequer o perigo. Tira brinquedos de seu lugar, esparrama todos eles pelo chão e, quase sem usá-los, pega outros e outros. Interrompe permanentemente os adultos e as outras crianças, respondendo impulsivamente e de forma exagerada àqueles que o aborrecem. Seus companheiros de escola o evitam, mesmo assim ele sempre termina chamando-os para pedir ajuda nas lições que não consegue copiar a tempo.
Os sintomas acima mostram a vida de uma criança que apresenta um dos transtornos mentais mais freqüentes nas crianças em idade escolar, a Hiperatividade, ou Transtornos de Déficit de Atenção por Hiperatividade (TDAH), como é chamada pelos especialistas.
Ainda é comum encontrar entre leigos, a noção de que a criança hiperativa seja apenas malcriada, ou mal educada pelos pais. Por isso, é importante que os pais prestem muita atenção nas atitudes e comportamentos dos filhos, seja dentro de casa, na rua ou na escola.
A diferença entre uma criança que tenha hiperatividade de outra mal educada é que a segunda não apresenta alguns distúrbios como perda relativa de visão ou audição, problemas de comunicação, estresse emocional, convulsões e distúrbios do sono, que são mais comuns na primeira, além do mau humor constante.
O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas e tendem a ser muito agarradas às pessoas, necessitando de muita atenção.
É importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entendem as regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais. Por isso, não culpe o seu filho por ele ser assim, isso só será pior para ele!
Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada adequadamente, e evitar o tratamento inadequado de uma criança normalmente ativa ou malcriada, é importante que seu filho receba um diagnóstico preciso.
Esteja preparado para descrever, de forma precisa e objetiva, o comportamento do seu filho em casa e nas atividades sociais. Se seu filho está encontrando dificuldade na escola, peça ao professor que converse com o médico ou envie-lhe um relatório por escrito.
Ao tratar da criança hiperativa, sua meta é ajudá-la a fazer o melhor possível, em casa, na escola, e com os amigos. Lembre-se sempre de que seu filho está lutando com todas as forças para superar uma deficiência do sistema nervoso. Explique, se preciso for, mas não se sinta envergonhado ou culpado quando seu filho não se comportar bem.
Rafaela Rosas
Os sintomas acima mostram a vida de uma criança que apresenta um dos transtornos mentais mais freqüentes nas crianças em idade escolar, a Hiperatividade, ou Transtornos de Déficit de Atenção por Hiperatividade (TDAH), como é chamada pelos especialistas.
Ainda é comum encontrar entre leigos, a noção de que a criança hiperativa seja apenas malcriada, ou mal educada pelos pais. Por isso, é importante que os pais prestem muita atenção nas atitudes e comportamentos dos filhos, seja dentro de casa, na rua ou na escola.
A diferença entre uma criança que tenha hiperatividade de outra mal educada é que a segunda não apresenta alguns distúrbios como perda relativa de visão ou audição, problemas de comunicação, estresse emocional, convulsões e distúrbios do sono, que são mais comuns na primeira, além do mau humor constante.
O verdadeiro comportamento hiperativo interfere na vida familiar, escolar e social da criança. As crianças hiperativas têm dificuldade em prestar atenção e aprender. Como são incapazes de filtrar estímulos, são facilmente distraídas e tendem a ser muito agarradas às pessoas, necessitando de muita atenção.
É importante para os pais perceberem que as crianças hiperativas entendem as regras, instruções e expectativas sociais. O problema é que elas têm dificuldade em obedecê-las. Esses comportamentos são acidentais e não propositais. Por isso, não culpe o seu filho por ele ser assim, isso só será pior para ele!
Para garantir que a criança realmente hiperativa seja tratada adequadamente, e evitar o tratamento inadequado de uma criança normalmente ativa ou malcriada, é importante que seu filho receba um diagnóstico preciso.
Esteja preparado para descrever, de forma precisa e objetiva, o comportamento do seu filho em casa e nas atividades sociais. Se seu filho está encontrando dificuldade na escola, peça ao professor que converse com o médico ou envie-lhe um relatório por escrito.
Ao tratar da criança hiperativa, sua meta é ajudá-la a fazer o melhor possível, em casa, na escola, e com os amigos. Lembre-se sempre de que seu filho está lutando com todas as forças para superar uma deficiência do sistema nervoso. Explique, se preciso for, mas não se sinta envergonhado ou culpado quando seu filho não se comportar bem.
Rafaela Rosas