APROPRIAÇÃO ORTOGRÁFICA
Apropriar-se do sistema ortográfico significa compreender e dominar os aspectos que caracterizam a natureza alfabética da escrita, os diferentes tipos de erros, a frequência com que os mesmo ocorrem e a percentagem de crianças que os produzem são dados sugestivos de que determinadas propriedades do sistema ortográfico podem ser mais difícil e lenta a apropriação do que outras.
Temos observado que quanto mais freqüente um tipo de erro se revela e quanto maior o número de crianças que o produzem também maior deverá ser a dificuldade de compreensão das características ortográficas que levariam a sua não ocorrência.
Assim podemos traçar uma escala de apropriação evolutiva na tentativa de revelar o como as crianças podem estar compreendendo e organizando as propriedades do sistema ortográfico próximo do convencional.
1) As crianças compreendem as letras como escrevem os sons, esta descoberta que corresponde a hipótese alfabética, bem como implica na capacidade de realizar análise fonológica que permitam a busca de correspondências entre letras e sons.
2) O domínio da posição de cada letra no espaço gráfico, ou da ordem de cada letra, são aquisições ou conhecimentos adquiridos cedo, uma vez que, desde a primeira série, observamos uma ocorrência o “espelhamento” e um número pequeno de erros quanto a mudança de posição de letras dentro das palavras.
3) Existe também a necessidade das crianças diferenciarem as formas das letras que podem decorrem confusão em função de possíveis semelhanças entre as letras.
4) Escrever com exatidão, compreendendo os critérios que determinam pausas ou separações correspondem a uma apropriação mais lenta e difícil.
5) Correspondências quantitativas precisa entre fonemas que compõem as palavras e o número de letras que se faz necessário para representá-las, correspondem em apropriação em relação a escrita de sílabas que representam o padrão consoante vogal. Caso desta impossibilidade podem resultar em acréscimo de letras ou omissões.
6) Uma apropriação que revela como sendo das mais lentas e tardias diz respeito às diferenciações entre oralidade e escrita.
7) Uma das mais difíceis apropriações demanda maior tempo e maior esforço para ser compreendida está ligada às representações múltiplas. As crianças precisam aprender que além das correspondências regulares entre uma letra e um som, também é possível encontrar situações para uma letra correspondem vários sons e inversamente. Também se faz necessário saber quando se deve empregar uma letra ou outra dentre as alternativas possíveis da escrita correta. Portanto recorre-se a memória, pistas contextuais, a origem das palavras, à morfologia ou a outros meios para obter a escrita correta.
Estas seqüências reforçam a idéia de um processo de construção de conhecimento da escrita que as crianças elaboram hipótese determinantes dos modos de conceber e produzir a escrita, razão que elas conseguem ir dominando o sistema ortográfico a medida que vão modificando e obtendo as reais características da escrita.
Enfim, as regras da escrita devem ser mostrada de forma clara e sistemática para um caminho mais seguro que todos desejamos encontrar no sentido de facilitar a apropriação do sistema ortográfico pelas crianças. Algumas crianças podem apresentarem dificuldades mais acentuadas para progredirem no sentido de alcançarem um melhor compreensão do sistema ortográfico.
PAULO C. GOULART
CRFa. 1.107
Rua Tavares Macedo, 143
Icaraí – NITERÓI
Tel. 2711 0345 Fax 2612 1615
Temos observado que quanto mais freqüente um tipo de erro se revela e quanto maior o número de crianças que o produzem também maior deverá ser a dificuldade de compreensão das características ortográficas que levariam a sua não ocorrência.
Assim podemos traçar uma escala de apropriação evolutiva na tentativa de revelar o como as crianças podem estar compreendendo e organizando as propriedades do sistema ortográfico próximo do convencional.
1) As crianças compreendem as letras como escrevem os sons, esta descoberta que corresponde a hipótese alfabética, bem como implica na capacidade de realizar análise fonológica que permitam a busca de correspondências entre letras e sons.
2) O domínio da posição de cada letra no espaço gráfico, ou da ordem de cada letra, são aquisições ou conhecimentos adquiridos cedo, uma vez que, desde a primeira série, observamos uma ocorrência o “espelhamento” e um número pequeno de erros quanto a mudança de posição de letras dentro das palavras.
3) Existe também a necessidade das crianças diferenciarem as formas das letras que podem decorrem confusão em função de possíveis semelhanças entre as letras.
4) Escrever com exatidão, compreendendo os critérios que determinam pausas ou separações correspondem a uma apropriação mais lenta e difícil.
5) Correspondências quantitativas precisa entre fonemas que compõem as palavras e o número de letras que se faz necessário para representá-las, correspondem em apropriação em relação a escrita de sílabas que representam o padrão consoante vogal. Caso desta impossibilidade podem resultar em acréscimo de letras ou omissões.
6) Uma apropriação que revela como sendo das mais lentas e tardias diz respeito às diferenciações entre oralidade e escrita.
7) Uma das mais difíceis apropriações demanda maior tempo e maior esforço para ser compreendida está ligada às representações múltiplas. As crianças precisam aprender que além das correspondências regulares entre uma letra e um som, também é possível encontrar situações para uma letra correspondem vários sons e inversamente. Também se faz necessário saber quando se deve empregar uma letra ou outra dentre as alternativas possíveis da escrita correta. Portanto recorre-se a memória, pistas contextuais, a origem das palavras, à morfologia ou a outros meios para obter a escrita correta.
Estas seqüências reforçam a idéia de um processo de construção de conhecimento da escrita que as crianças elaboram hipótese determinantes dos modos de conceber e produzir a escrita, razão que elas conseguem ir dominando o sistema ortográfico a medida que vão modificando e obtendo as reais características da escrita.
Enfim, as regras da escrita devem ser mostrada de forma clara e sistemática para um caminho mais seguro que todos desejamos encontrar no sentido de facilitar a apropriação do sistema ortográfico pelas crianças. Algumas crianças podem apresentarem dificuldades mais acentuadas para progredirem no sentido de alcançarem um melhor compreensão do sistema ortográfico.
PAULO C. GOULART
CRFa. 1.107
Rua Tavares Macedo, 143
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E. Mail. paulocesarfono@aol.com
Obrigada Paulo seus artigos são ótimos e estão ajudando muita gente
abraços Regina Celia